4 de nov. de 2015

Ainda existem anjos


A bondade ou a maldade ainda estão dentro das pessoas, somos nós que fazemos o nosso mundo, transformamos nosso ambientes e coisas a nossa volta.

Tudo que tem acontecido em nosso mundo, nosso continente, país, cidade e bairro é um reflexo de nós mesmos.

Então quando será que vamos passar a fazer as coisas corretas?

Tive uma experiência legal esses dias para provar que as pessoas ainda estão preocupadas com as pessoas, em ajudar e em estender a mão.

Na minha volta de Goiânia quando desembarquei no aeroporto de Congonhas, com duas malas pesadas e um carrinho de bebê, juntamente com minha esposa, senti dificuldade em subir uma passarela para atravessar e pegar um ônibus,  uma pessoa prontamente se ofereceu para ajudar, um jovem cheio de  tatuagens no seu corpo, o tipo que se olha e sente um receio, mas por dentro um jovem com uma aura linda e pronto para estender a mão.

Ele me ajudou a subir e seguiu seu caminho, pensei comigo “Ué, será que ele não sabe que teremos que descer?”, mais a frente a minha resposta veio. Quando fomos descer um senhor com uma mala na mão também se ofereceu para ajudar, ao final agradeci e ele também seguiu seu caminho.

Tinha mais duas etapas a seguir, subir e descer do ônibus, e novamente recebi ajuda de duas pessoas estranhas que nem se quer perguntaram meu nome, de onde eu vinha ou quem eu era, aí está o “ajudar sem olhar a quem”.


Enfim terminei minha trajetória até a casa do meu irmão, feliz, rejuvenescido pela esperança que me foi colocada em meu coração por aqueles simples gestos de anjos espalhados na cidade.

Autor: José Agenor Sapata

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