A bondade ou a maldade ainda estão dentro das pessoas, somos
nós que fazemos o nosso mundo, transformamos nosso ambientes e coisas a nossa
volta.
Tudo que tem acontecido em nosso mundo, nosso continente,
país, cidade e bairro é um reflexo de nós mesmos.
Então quando será que vamos passar a fazer as coisas
corretas?
Tive uma experiência legal esses dias para provar que as
pessoas ainda estão preocupadas com as pessoas, em ajudar e em estender a mão.
Na minha volta de Goiânia quando desembarquei no aeroporto
de Congonhas, com duas malas pesadas e um carrinho de bebê, juntamente com
minha esposa, senti dificuldade em subir uma passarela para atravessar e pegar
um ônibus, uma pessoa prontamente se
ofereceu para ajudar, um jovem cheio de tatuagens no seu corpo, o tipo que se olha e
sente um receio, mas por dentro um jovem com uma aura linda e pronto para estender a mão.
Ele me ajudou a subir e seguiu seu caminho, pensei comigo “Ué,
será que ele não sabe que teremos que descer?”, mais a frente a minha resposta
veio. Quando fomos descer um senhor com uma mala na mão também se ofereceu para
ajudar, ao final agradeci e ele também seguiu seu caminho.
Tinha mais duas etapas a seguir, subir e descer do ônibus, e
novamente recebi ajuda de duas pessoas estranhas que nem se quer perguntaram
meu nome, de onde eu vinha ou quem eu era, aí está o “ajudar sem olhar a quem”.
Enfim terminei minha trajetória até a casa do meu irmão,
feliz, rejuvenescido pela esperança que me foi colocada em meu coração por
aqueles simples gestos de anjos espalhados na cidade.
Autor: José Agenor Sapata
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