Imaginem vocês viverem em um mundo onde não haja sentimento
entre as pessoas, onde não haja cor, nem música, nem memórias, imaginou? Essa é
a proposta do livro e filme O Doador de memórias de Lois Lowry.
Achei super interessante a ideia de viver em um mundo sem
dor, sem ódio, sem rancor, sem tristeza e coisas ruins, porém como tudo na vida
tem o lado bom e o ruim isso significaria viver sem nenhum sentimento, e quando
digo nenhum exclui os sentimentos bons, até que ponto valeria a pena não ter o
mal abrindo mão do que é bom? Acredito que seriamos como se fossemos robôs, sem
um propósito real para nossas vidas.
No filme apenas o doador tem as lembranças do passado, as
quais são repletas de sentimentos, essa pessoa tem a missão de passar para seu
sucessor todas as lembranças de um passado repleto de sentimentos, na primeira
parte ele passa apenas as lembranças boas, as quais fazem ele poder ver as
cores, ouvir as músicas, sentir o amor e a felicidade e se indagar porque não
há sentimentos na comunidade onde vive. O problema começa quando as lembranças
dos sentimentos ruins começam a aparecer, a guerra entre os homens, pais
abandonando crianças, sentimentos como dor, ódio, rancor e discórdia. Coisas
que acontecem no dia-a-dia de todos nós, isso choca o recebedor e ele entra em
um dilema grande entre libertar seu povo da mesmice e monotonia ou continuar a
não ter sofrimento.
E aí qual sua opinião sobre isso? Viver na paz mas com uma
vida sem graça ou viver uma vida com sentimentos bons e ruins? Se fosse para
você escolher o que faria?
Indico muito esse livro e filme, quem puder acredito que
terá um bom motivo para reflexão.
Imagem Retirada do Google Imagens