Vou chamar dezembro de o Mês de um texto só. Bom depois de
um ano repleto de textos, reflexões, crônicas e poemas me vi diante de um
grande problema, a falta de inspiração! Isso se deve é claro há um grande
problema que passei nesse mês, ou melhor no maior problema que já passei. Porém
aprendi, á duras custas mas aprendi, então com isso chamarei esse texto de
Aprendi, porque foi exatamente isso que aconteceu.
Aprendi que sou capaz de fazer coisas que repudiava de todo
meu coração, e coisas ruins mesmo, não coisas que não acha capaz de serem
feitas por mim.
Aprendi que a bebida “É um atraso de vida”, com grande
destaque para ATRASO DE VIDA. Devo meus piores pesadelos a ela.
Aprendi que eu também posso ter depressão, sentir vontade de
não viver mais, apesar de achar que Deus nos deu essa dádiva e só compete a ele
tirar.
Aprendi que as pessoas merecem perdão, independentemente do
seu erro, todos nós merecemos perdão, porém persistir no erro já é mais grave,
um caso a se pensar.
Aprendi que as pessoas tem a capacidade de perdoar, e que o
amor é capaz de coisas absurdas.
Aprendi que o ciúmes é uma excelente ferramenta para se
destruir relacionamentos.
Aprendi que a agressão é uma das piores coisas que existem
no mundo, não só a física mas a verbal também, essa fica gravado no fundo do
peito, nos córtex mais profundos da mente.
Aprendi que consertar um erro é bem difícil e que leva
tempo.
Aprendi que muita gente já tinha me falado de tudo isso e eu
da mesma forma cometi todos esses erros.
Aprendi que os seres humanos não aprendem com conselhos mas
sim com seus próprios erros.
Aprendi que tomar remédio para dormir pode não ser uma boa
idéia, eles te causam alucinações quando tomados em grandes quantidades, eles
te dão mais depressão e cansaço mental.
Aprendi que não sou perfeito, sou humano e às vezes sou
hipócrita também.
Aprendi que não posso querer que as pessoas sejam perfeitas,
muito menos do meu jeito, pois elas nunca serão, no máximo podem se melhorar.
Aprendi que estou em pleno aprendizado, dia-a-dia, minuto a
minuto, aprendo a cada instante.
Autor: José Agenor Sapata