Tudo começou a muito tempo atrás, lembro me como fosse hoje.
Olinhos puxado, sorriso fácil, cabelos lisos e pretos, um jeitinho um tanto
quanto encantador. Só que você tinha uma quedinha pelo meu melhor amigo, mas
criança éramos, naquela sala de brinquedos meu olhar em você coloquei, era
encantador, sentia uma negócio no peito forte, quente, não sabia explicar o que
era aquilo.
Hoje eu sei que era amor de criança, sentimento bonito,
puro, meu primeiro amor. E o tempo foi passando e o destino resolve separar
essas duas crianças, mas não o sentimento, esse permaneceu lá no fundo do peito.
E o tempo agora virou amigo, casamos, separamos e nos
reencontramos. Foi tão bonito poder te ver, contar as novidades, os segredos,
resgatar aquele negócio forte no peito. Aquele olhar puxadinho continuava
encantador, agora incrementado pela experiência , pelo desenvolvimento do corpo
e pelas emoções afloradas.
Lembro me daquele dia que nos vimos, foi estranho e ao mesmo
tempo especial, o meu primeiro amor
estava ali na minha frente, fiquei tímido, um pouco tenso, mas muito feliz em
te ver.
Fomos a um espetáculo e lá tudo aconteceu, as estrelas, a
lua e o céu... Tudo favorecendo aquele momento.
Daí fomos passar o ano novo juntos, quão maravilhoso foi, um
lugar especial, com uma atmosfera mágica.
Eu queria terminar essa história com um final feliz, mas não
posso. Talvez o meu primeiro amor não
era o amor para vida inteira, não por culpa dela, sim por culpa minha
mais uma vez. Erros, erros e erros, com uma pessoa especial a qual vivi
momentos extremamente felizes.
O final dessa historia não eh triste. O caminho que seguimos e o que somos hoje eh o fruto das nossas escolhas. E ninguém deve se martirizar por isso. Que as lembranças boas prevaleçam, os maus momentos, e vamos pra frente. O passado ja foi.
ResponderExcluirBelo Texto, José. Concordo um pouco com o comentário anônimo acima. Se o final da história é triste? Bom, depende do ponto de vista.
ResponderExcluirIndiquei seu blog em uma tag. Segue o link:
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Abraço!