Quando fui hoje para São Paulo me deparei com uma cena
inusitada, apesar de ser rotineira para os paulistas aquilo me fez pensar sobre
as pessoas, sobre a forma de pensar e agir de cada. Reclamamos muito dos nossos
políticos, da corrupção, da desigualdade social.. Mas será que somos e agimos
diferente disso?
Uma simples mulher entra naquele vagão do metro, pedindo
ajuda, dizendo que está desempregada, com os filhos em casa, sem dinheiro para
comprar um pão. Pedindo ajuda aos seus irmãos. Qual a reação das pessoas?
Podemos seguir duas linhas de raciocínio. A primeira a que
questiona o por que daquela senhora estar realmente desempregada, seria ela
diferente das outras pessoas que se esforçam tanto para colocar um prato de
comida em casa. Seria ela mais uma vitima desse sistema controlador? Será que se
eu der dinheiro para ela o que ela irá fazer? Pode ser mentira dela,
pode ser que vá usar drogas ou beber. Se eu der o dinheiro ela vai continuar
pedindo o resto da vida e vai se acomodar com a situação.
A segunda nos faz pensar como irmãos, somos feitos da mesma
carne, pelo mesmo pai e com o mesmo amor. Por que não ajudar aquela pobre
pessoa com um pouco? Será que um ou dois reais irá fazer tanta falta assim?
Isso pode se transformar realmente numa fonte de alimento. Não só alimento
físico, mas ver aquelas pessoas doando me fez ver que o mundo ainda tem salvação,
ainda há amor e preocupação com as pessoas, basta você escolher o que vai
fazer.
Como diz o grande Poeta Castro Alves “Quem dá aos pobres, empresta Deus.”
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